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A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA E OS IMPACTOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA
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Thiago Henrique do Espírito Santo Silva; Árlen Almeida Duarte de Sousa; Maria Luiza Sapori Toledo Roquette; Thaís de Oliveira Faria Baldo.
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A planta Cannabis Sativa, popularmente conhecida como maconha, possui ações psicotrópicas, modificando a maneira de sentir, agir e de pensar. Atualmente, está entre as drogas mais consumidas de forma recreativa no Brasil, mesmo sendo proibida. Diante disso, surgiram movimentos que buscam pela legalização da maconha no país, sendo considerado em Projeto de Lei. O objetivo do artigo foi expor os lados positivos e negativos sobre a legalização da maconha, apontando a viabilidade de legalizar seu uso. O trabalho foi desenvolvido através de estudo de revisão bibliográfica, em que foram consultados e analisados, em sua maioria, artigos científicos e o entendimento doutrinário e legislativo acerca do tema. Com a análise do material coletado, foi possível observar que a maconha faz parte da história do Brasil, com impactos no seu desenvolvimento político e social. Diferentes argumentos, como nova alternativa terapêutica para doenças crônicas, redução do narcotráfico e aumento na receita, com a coleta de impostos, são defendidos pelos indivíduos que apoiam o Projeto de Lei que busca a legalização da maconha no País. Em suma, a legalização da maconha no Brasil é considerada um assunto abordado de forma restritiva e muitas vezes de forma isolada, pois a maioria da população é contra essa ideia. Diversas dúvidas surgem acerca da (in) constitucionalidade da legalização da planta, prejudicando o desenrolar dessa situação.
Palavras-chave: Maconha; Legalização; Saúde; Drogas.
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MOTIVAÇÃO DOS ADOLESCENTES PARA A PRÁTICA DE NATAÇÃO
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Amanda Franciele Silva Oliveira; Maria Cristina da Silva Rocha; Laura Lilian Ferreira Silva.
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A natação é um esporte amplamente difundido, sendo vários os fatores motivacionais que podem levar as pessoas a optarem por essa modalidade esportiva. Este estudo buscou investigar os aspectos motivacionais de adolescentes praticantes de natação no programa “SESI – Escola de Esporte” na cidade de Montes Claros- MG. Através de critérios pré-estabelecidos constituiu-se uma amostra não probabilística composta por 49 adolescentes praticantes de natação, de ambos os sexos, com faixa etária entre 9 e 16 anos. Para coleta dos dados, foram utilizados a “Escala de Motivos para Prática Esportiva – EMPE” e um questionário socioeconômico. Os dados coletados foram organizados em gráficos evidenciando os resultados. A leitura dos gráficos demonstrou que o fator Saúde foi o principal motivo que levou os indivíduos a aderirem à prática da natação. Conclui-se que motivos intrínsecos (saúde) e extrínsecos (afiliação) estão relacionados à prática e permanência dos adolescentes na natação.
Palavras-chave: Psicologia do Esporte; Motivação; Natação.
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COLABORAÇÃO PREMIADA: EFETIVIDADE COMO MEIO DE PROVA FRENTE AOS PRINCÍPIOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
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Ramon Fernandes Vieira; Samyra Cristielle Dias Leão Veloso.
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O trabalho propõe uma análise sobre a aplicação do instituto da Colaboração Premiada contraposto a sua suposta invalidade diante dos princípios e garantias defendidos pela Constituição Federal. Para isso, foi realizada pesquisa a periódicos acadêmicos, livros, artigos científicos e análise da lei 12.850/13, por meio de procedimento objetivo, passível de demonstrações e comparações, cujo escopo será a busca da verdade real e material, de modo a conhecer, interpretar e concluir a efetividade do objeto em estudo. Verificou-se, com este estudo, que a colaboração premiada caracteriza-se por ser um instrumento que objetiva auxiliar o Poder Judiciário nas investigações dos crimes cometidos por organizações criminosas, onde o agente colaborador tem direito a benefícios processuais em troca de suas valiosas informações na elucidação de crimes graves, em face da manutenção da segurança jurídica.
Palavras-chave: Colaboração Premiada; (In)Validade Constitucional; Benefícios.
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: IMPACTOS DA LEI MARIA DA PENHA NO CONTEXTO NORTE MINEIRO
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Dayse Valéria Santos Marques; Eustáquio Lagoeiro Nobre; Leila Lúcia Gusmão Abreu.
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A mulher sempre teve uma relação de dependência e subordinação ao homem. Numa sociedade declaradamente patriarcal, o homem sempre foi quem determinou os destinos da família. No Brasil, no entanto, especialmente após os movimentos feministas, a mulher vem conquistando cada vez mais espaço na sociedade. Tornou-se independente economicamente e define a maneira como quer conduzir sua vida. Todavia, paralelo a esses avanços, ela ainda continua sendo vítima da violência doméstica. Neste estudo, que teve como objetivo avaliar aspectos relativos à violência contra a mulher, e que fundamentou-se na pesquisa de campo de cunho quantitativo, são apresentados dados sobre esse fenômeno em Montes Claros, MG. Constatou-se, por exemplo, que dentre as vítimas, a maioria absoluta tem baixa escolaridade e renda mensal de até um salário mínimo. A maioria, 54,6% foi agredida mais de três vezes antes de interromper a relação; mais de 70% não requereram medida protetiva contra o agressor.
Palavras-chave: Lei Maria da Penha; Violência; Mulher.
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REVOLVING DOOR - REINTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA HOSPITALAR
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Ricardo Otávio Maia Gusmão; Renê Ferreira da Silva Junior; Ana Paula de Oliveira Nascimento Alves; Daniela Alves Flecha; Cristiano Leonardo Oliveira Dias; Richard Rennan Soares Barbosa; Claudia Danyella Alves Leão.
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Este estudo objetivou o levantamento de publicações nacionais sobre o fenômeno porta-giratória (Revolving door), envolvendo reinternações de usuários com sofrimento mental em hospitais psiquiátricos, procurando identificar as características desse fenômeno, no contexto das práticas em saúde mental. Foi realizado um levantamento de artigos publicados dos últimos 21 anos, nos Bancos de Dados LILACS; MEDLINE e SciELO que fazem parte da Biblioteca Virtual em Saúde. Os dados foram categorizados destacando alguns dos principais tópicos dessa prática, como: a ocorrência do fenômeno porta-giratória-Revolving door em nosso país; o perfil dos usuários com sofrimento mental que fizeram uso dessa prática; os entraves que sustentam esse fenômeno, bem como os desafios e as estratégias para a superação desse círculo internação-alta-internação. Os dados apontaram a necessidade de uma política institucional clara e sistemática para a realização das altas assistidas nos serviços de saúde mental, assim como o desafio da construção coletiva de uma rede de cuidado em saúde, com práticas humanizadas, interdisciplinares, longitudinais, realizadas na comunidade de forma integral, ética e cidadã.
Palavras-chave: Saúde Mental. Serviços de Saúde Mental. Hospitais psiquiátricos. Desinstitucionalização. Revolving-door.
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SATISFAÇÃO COM A EXPERIÊNCIA ACADÊMICA DE ESTUDANTES DO CURSO DE FARMÁCIA
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Leonardo Augusto Couto Finelli; Luciana Conceição Rodrigues Alkmim; Ludmila de Jesus Sena.
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A satisfação com a experiência acadêmica se relaciona com uma serie de fatores envolvidos no contexto do Ensino Superior como a aprendizagem e o desenvolvimento do estudante perante a didática que o curso oferece. Tal, o influencia no sentido de reconhecer-se capaz, ou não, para os desafios futuros. O objetivo da pesquisa foi analisar a satisfação com a experiência acadêmica dos discentes do curso de Farmácia de uma IES do Norte de Minas. Para tal assumiu delineamento de pesquisa de campo e utilizou o Questionário de Vivências Acadêmicas - versão reduzida (QVA-r); a Escala de Satisfação com a Experiência Acadêmica (ESEA); e um Questionário Sócio Demográfico (QSD), de modo a considerar as variáveis sócio demográficos, caracterizando os respondentes por sexo, idade, e situação acadêmica. Como resultados obteve-se uma amostra de 139 respondentes, dos 384 matriculados, sendo a maioria (75,53%) do sexo feminino; de diversas turmas entre 1º e 10º períodos. Quanto aos desempenhos, para o QVA-r os escores variaram entre 2,40 e 4,76 (M = 3,64) com maior frequência de média percepção de vivências adequadas e baixas frequências extremadas. Para o ESEA os escores variaram entre 1,97 e 5,00 (M = 3,59) com maior frequência de satisfação com a experiência acadêmica e baixas frequências extremadas. Conclui-se que se pode reconhecer que a maior parte dos alunos estão satisfeitos, ou muito satisfeitos com suas vivências e experiências cotidianas no ambiente educacional.
Palavras-chave:Satisfação Acadêmica. Experiência Acadêmica. Ajustamento Acadêmico. Estudante Universitário. Farmácia.
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